A mobilidade é uma das dores mais comuns e antigas do Agro.
Sabemos que muitas das grandes oportunidades do setor estão em fronteiras agrícolas, ainda pouco estruturadas, principalmente para aqueles que atuam no setor Produtivo (Grupos Agropecuários).
Entretanto, nas inúmeras conversas com profissionais do Agro, percebemos que cada vez menos eles estão se mostrando abertos a grandes mudanças e, cada vez mais, buscam uma melhor qualidade de vida.
O equilíbrio entre vida profissional e pessoal está cada dia mais em foco e foi acelerado pela pandemia.
Naturalmente, para profissionais solteiros em início de carreira, é mais fácil a disponibilidade de mudança para outras regiões. A decisão é só dele, e pode ser uma aventura conhecer novas cidades. Porém, mesmo assim, a falta de infraestrutura em alguns lugares tem um grande impacto.
Contudo, para profissionais mais maduros, com esposa e filhos, a falta de infraestrutura adequada para a família, com boas escolas, rede de saúde, aeroporto, lazer, acabam por inviabilizar oportunidades profissionais.
Quando o profissional, com família, opta por se mudar sozinho, é claramente uma “tragédia” anunciada. Raramente dará certo! Ele não se engaja, pensando em quando e como voltará para casa, além de uma pressão extra com cobranças dos seus queridos. Assim, ele também desiste da oportunidade, porém, com um custo muito maior em função do tempo e recursos investidos de ambos os lados.
Como podemos resolver esse problema?
As empresas devem repensar seu negócio e adotar flexibilidade tanto na sede como no modelo de trabalho (presencial e home office).
Muita coisa evoluiu nesse sentido, mas o Agronegócio caminha de forma mais lenta. Isso aumentou a dificuldade em atrair e reter talentos, sobretudo longe de centros urbanos.
Durante a pandemia, vimos que é possível fazer reuniões, negociações e até Dias de Campo Online. Vimos que a produtividade dos profissionais em casa cresceu, muito em virtude de uma melhor qualidade de vida. Menos viagens, menos trânsito, mais proximidade com a família, melhor alimentação e sono.
Então por que ser inflexível e continuar a insistir em um modelo 100% presencial?
Por que criar uma situação que vai dificultar e até espantar o talento que você procura?
“… home office em alguns dias da semana deixou de ser um benefício concedido pela empresa e passou a ser um regime de trabalho para 76,5% dos entrevistados.” (Pesquisa Robert Half, 2021)
“… se o regime for proibido, um terço dos profissionais cogitaria mudar de emprego.” (Pesquisa Robert Half, 2021)
É claro que para algumas áreas, o home office é inviável. Os trabalhadores de Fazendas e de Fábricas, precisam estar lá presencialmente. Todavia, este modelo de trabalho pode ser melhorado, com folgas semanais, carga de horário menor, máquinas e controles digitais, de forma a otimizar o trabalho e proporcionar mais tempo com a família.
Mais uma vez, passamos da fase “Remuneração” para a fase “Qualidade de vida, Equilíbrio entre vida profissional e pessoal”, é isso que as pessoas querem e buscam!
Proporcione isso a elas e aumente o interesse, motivação, criatividade e produtividade de seus colaboradores.
E é isso que interessa para a empresa: A ENTREGA. Não interessa onde seus colaboradores estão, nem quanto tempo passam na frente do computador.
Empresas, facilitem sua vida e a dos seus colaboradores. Se você ainda é offline, passou da hora de estar on! Isso com certeza é um fator que hoje te faz menos atrativa!
Se seu negócio já se atentou para as mudanças no mercado de trabalho e tem o modelo de trabalho híbrido ou vai implantar, comunique isso ao mundo! Com certeza é um grande diferencial!
Se você precisa de ajuda para repensar seu negócio de forma a ser mais atrativo para seus colaboradores e candidatos, a Glue te ajuda!
Conheça nossas soluções através do nosso site e vamos conversar.